Os 4 pilares de sucesso da Governança Clínica

Como uma estratégia essencial para a melhoria contínua de serviços de saúde, a Governança Clínica só é aplicada com sucesso se pautada em 4 pilares. Entenda melhor.

A Governança Clínica possui papel fundamental no sistema de saúde quando na melhora da segurança assistencial, da experiência do paciente e na gestão de custos, potencializando significativamente os resultados do sucesso de uma instituição hospitalar, por exemplo.

Mas, para gerar resultados positivos, é preciso que essa prática seja aplicada com base em alguns pilares, mais precisamente, 4. Hoje, no blog Exímio, vamos conhecer esses fundamentos e entender melhor sobre o assunto, confira. 

O que é Governança Clínica?

Também chamada de Governança Assistencial, a Governança Clínica corresponde às medidas de melhoria implementadas em instituições que prestam serviços de saúde. 

Criado em 1997, no Reino Unido, esse compilado de estratégias tem como objetivo não só a melhoria, mas a continuidade desta na qualidade dos serviços em que é implementada, visando potencializar o grau de atendimento aos clientes e criar um ambiente de excelência dos profissionais

A proposta com a criação desse método gira em torno da adoção de altos padrões de excelência em atendimento para proporcionar uma melhor experiência para quem utiliza serviços clínicos e, consequentemente, agregar valor ao sistema de saúde, potencializando a qualidade de processos e diminuindo eventuais desperdícios.

A Governança Clínica é eficaz? 

Assim como todo sistema estratégico, a Governança Clínica é um método que está sujeito a falhas, mas historicamente possui alto grau de eficácia, se aplicado da maneira correta.

Para resultados melhores, é preciso adotar frentes de ações que envolvam os profissionais e os gestores da instituição de saúde no processo. Esse procedimento será capaz de mitigar, significativamente, as possíveis falhas do processo.

Aliados a isso, estão os grandes responsáveis pelo sucesso da implementação dessa estratégia, os 4 pilares da Governança Clínica: Experiência do Paciente; Gestão de Risco; Efetividade e Eficiência Clínica e Auditoria Clínica. A seguir você poderá entender melhor cada um deles, no detalhe. 

Experiência do Paciente  

Quase todos os processos de uma instituição de saúde estão diretamente ligados à experiência do paciente, seja ela positiva ou negativa. Por isso, na Governança Clínica, esse é um fator base para se prever processos assistenciais, que devem atender às necessidades e aos anseios dos pacientes, proporcionando uma boa experiência.

O paciente é o centro do atendimento, ou seja, toda a equipe deve atuar de modo a atender às expectativas dos clientes da instituição, sendo estas as suas prioridades. Para isso, é preciso que avaliem as necessidades e promovam os cuidados correspondentes de forma adequada.

Gestão de Risco

Risco é uma palavra comum no ambiente hospitalar, por isso, é essencial que a instituição de saúde conheça quais são os presentes no seu ambiente, avalie os fatores que podem impactar nos seus resultados e dominem as soluções ágeis em caso de possível ocorrência. Essa é a Gestão de Risco

Para obter sucesso nesse pilar da Gestão Clínica, é necessário que a instituição adote uma cultura de transparência e de responsabilização, controlando fatores que possam impactar nesse processo de Gestão de Riscos. 

Efetividade e Eficiência Clínica 

Em termos simples, a Efetividade se trata do resultado de um atendimento, da entrega, enquanto que a Eficiência corresponde à relação custo-benefício do serviço oferecido. Para ambas as frentes, a instituição deverá avaliar quais processos proporcionam melhores resultados, identificando os motivos desse desfecho. 

O meio mais eficaz de garantir o bom funcionamento desse pilar é adotar metodologias e soluções inteligentes, capazes de auxiliar os gestores na identificação dos processos mais eficientes para sua instituição. As métricas devem, novamente, ter o paciente como centro dos resultados positivos.

Recorrer a protocolos de conduta reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ou por estudos científicos pode ser uma boa saída para garantir o pilar da Efetividade e da Eficiência Clínica, já que estas fontes possuem estudo de resultados práticos.

Auditoria Clínica 

Uma vez aplicados os demais pilares da Governança Clínica, este será o responsável por avaliar a execução dos processos e assim, a partir dos resultados, definir novas frentes de melhoria para constante evolução da instituição. 

Para o sucesso da Auditoria Clínica, serão necessários recursos como a tecnologia adequada e profissionais especializados, de modo a obter uma base de dados eficiente para a avaliação dos processos executados. Esta será essencial para compor a próxima fase da estratégia de Governança Clínica. 

Além de contribuir para os processos internos, a Auditoria Clínica pode proporcionar à instituição certificações, que agregam valor e trazem boa reputação. Os dados obtidos desse processo servirão para comprovar os padrões de excelência, segurança e qualidade no atendimento ao paciente. 

Governança Clínica na sua instituição 

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